sábado, 17 de setembro de 2011

The end ...

Um dia vais estar sozinho, vais fechar os teus olhos e tudo estará escuro.
Os números da tua lista telefónica passarão efectivamente a tua frente e tu não terás ninguém para desabafar. Os teus amigos te abandonarão nos piores momentos.
Vais tentar chamar alguém, mas não haverá ninguém solidário que te enxergue as lágrimas ou que te abrace, nem que te diga as coisas mais belas.
Aí, tu vais-te lembrar da minha ternura e das minhas atitudes que tanto te cativavam.
Nessa altura, tu vais-te lembrar dos meus abraços apertados e quentes, dos meus sorrisos infantis, das minhas piadas sem graça, dos meus beijinhos que tanto adoravas, do meu calor, do meu perfume, do sabor do meu batom
Num certo momento vais sentir um aperto no peito, uma pausa na respiração e vais torcer bem forte para que tudo volte ao normal, o nome disso é saudade (aquilo que eu sentia todos os dias).
E quando finalmente encontrares o meu número, ele estará ocupado ou já nem vai ser o mesmo, ou talvez eu não queira atender.
Os teus olhos te mostrarão o que são lágrimas (aquilo que eu sentia todos os dias a escorregar-me pela cara e que ardiam tanto).
O nome do enjoou que vais sentir é arrependimento e a falta dos momentos chama-se tristeza. Vais-me procurar e não me vais encontrar, pois eu terei um novo rumo.
Enquanto os dias passarem e eu não te ligar, quando nada de bom te acontecer e quando ninguém quiser saber de ti, vais encontrar a famosa solidão. Os teus sonhos tornerão-se-ao os teus piores pesadelos, vais sentir toda a dor que eu senti no teu próprio corpo, vais querer ter alguém ao teu lado e todo o mundo estará a fugir de ti, vais querer não acordar mais.
A partir daí, vais sentir uma dor imensa no coração e vais querer voltar no tempo e ai será tarde demais!

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